sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Acordei, e percebi que não há comoriência sem a unidade do ser humano nele mesmo!

A consciência, essa faculdade que nos permite perceber a realidade, refletir sobre nossas ações e tomar decisões, é um tema profundo e fascinante. Porém, a consciência não é um fenômeno isolado, desvinculado do ser humano que a possui. Ao contrário, ela emerge da unidade intrínseca do indivíduo, uma unidade que abrange mente, corpo e espírito. Nesta exposição, exploraremos a ideia de que a consciência é um produto da integração do ser humano consigo mesmo e como essa unidade está intimamente ligada à nossa conexão com o divino.

A unidade do ser humano é a base sobre a qual a consciência se desenvolve. Essa unidade não é apenas física, mas também mental e espiritual. É a harmonia entre esses aspectos que permite a emergência de uma consciência plena. Quando acordamos para essa realidade, percebemos que a fragmentação, a dissociação entre esses componentes, leva a uma consciência diminuída, fragmentada.

A mente, o corpo e o espírito precisam estar em sintonia para que a consciência possa florescer. A mente, com seu poder de raciocínio e reflexão, o corpo, com suas sensações e emoções, e o espírito, com sua conexão com o transcendente, formam uma tríade inseparável. Quando esses elementos estão em equilíbrio, a consciência se expande, permitindo uma compreensão mais profunda da realidade e de nós mesmos.

A conexão com o divino é essencial para a unidade do ser humano. Essa conexão não é apenas uma questão de fé, mas uma experiência vital que alimenta a alma e dá sentido à existência. Deus, na sua essência, é unidade, e é através dessa conexão que podemos alcançar a nossa própria unidade interior. A oração, a meditação e a contemplação são caminhos que nos permitem nos alinharmos com o divino, fortalecendo a nossa consciência e a nossa unidade.

A consciência é um dom precioso que nos permite navegar pelo mundo com lucidez e propósito. No entanto, para que essa consciência seja plena, é necessário que o ser humano esteja em unidade consigo mesmo, integrando mente, corpo e espírito. Essa unidade, por sua vez, está intimamente ligada à nossa conexão com o divino, que nos oferece a força e a orientação necessárias para vivermos uma vida consciente e significativa.

Ao acordar para essa verdade, sentimos um sentimento maior em nossa alma, um sentimento de integração e conexão que vai além das palavras. É nesse estado de unidade que encontramos a verdadeira essência da consciência, uma consciência que nos conecta não apenas conosco mesmos, mas também com o universo e com Deus.

Percebi, a duras penas que O caminho não é o caminho que o meu caminho imaginou que pudesse caminhar!

O Caminho Inesperado - QUALQUER SEMELHANÇA, NÃO É MERA SEMELHANÇA!!

 

Havia uma vez um homem chamado João, que vivia em uma pequena aldeia cercada por montanhas. João sempre sonhou em encontrar o caminho que o levaria à verdadeira felicidade e paz. Ele imaginava que esse caminho seria reto, bem sinalizado e cheio de promessas de um futuro brilhante. No entanto, a vida tinha outros planos para ele.

 

João começou sua jornada com grande entusiasmo, seguindo as trilhas que ele acreditava serem as corretas. Ele lia livros, consultava sábios e seguia conselhos, mas sempre encontrava obstáculos inesperados. Cada vez que pensava estar no caminho certo, algo o desviava para um rumo diferente.

 

Um dia, João encontrou um velho sábio que vivia nas montanhas. O sábio olhou para João com compaixão e disse: "João, o caminho que você busca não é o que você imagina. Ele é mais sutil e, muitas vezes, ininteligível aos olhos humanos."

 

João ficou confuso e perguntou: "Mas como posso encontrar esse caminho se ele é tão difícil de entender?"

 

O sábio sorriu e respondeu: "O caminho é Jesus. Ele é a verdadeira rota que leva à felicidade e à paz. Ele disse: 'Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim' (João 14:6)".

 

João não entendeu imediatamente, mas decidiu seguir o conselho do sábio. Ele começou a estudar as escrituras e a orar, procurando entender melhor a mensagem de Jesus. Aos poucos, João percebeu que o caminho de Jesus era diferente do que ele imaginava. Não era uma trilha clara e bem sinalizada, mas um caminho de fé, amor e sacrifício.

 

João enfrentou muitas dificuldades ao longo do caminho. Ele teve que abandonar muitas de suas próprias ideias e expectativas. Havia momentos em que ele se sentia perdido e desanimado, mas sempre encontrava forças para continuar.

 

Um dia, João teve uma experiência que mudou sua vida. Ele estava caminhando por uma floresta escura quando ouviu uma voz suave chamando seu nome. Ele se virou e viu Jesus, que lhe disse: "João, eu estou aqui para te guiar. Não temas, pois eu sou o caminho que te levará à verdadeira felicidade e paz".

 

João ficou maravilhado e agradecido. Ele percebeu que o caminho de Jesus era, de fato, o caminho que ele buscava. Ele não era o caminho que João imaginava, mas era o único caminho que o levaria ao Pai.

 

Desde então, João viveu sua vida seguindo o caminho de Jesus, mesmo quando era difícil de entender. Ele aprendeu que a verdadeira felicidade e paz não vêm de seguir nossos próprios caminhos, mas de confiar e seguir o caminho que Jesus nos oferece.

 

E assim, João percebeu, a duras penas, que o caminho não é o caminho que ele imaginou que pudesse caminhar. Mas esse caminho, de forma ininteligível aos olhos humanos, o guardou e o levou à verdadeira felicidade e paz.


Que Deus tenha misericórdia de minha alma! (um desabafo sobre a certeza da incerteza certa)

A expressão "Que Deus tenha misericórdia de minha alma!" ecoa através dos séculos, carregando consigo a essência de uma súplica ancestral. É um desabafo que emerge do mais profundo recesso de nossa humanidade, confrontada diariamente com a certeza da incerteza certa.

 

Vivemos em um mundo onde a certeza é um bem raro e precioso. Tudo ao nosso redor parece estar em constante mudança, e o que ontem era uma verdade inquestionável, hoje pode ser questionado e amanhã, talvez, esquecido. A incerteza é uma companheira constante, um elemento intrínseco à nossa existência, e é nessa dança entre o conhecido e o desconhecido que buscamos encontrar nosso equilíbrio.

 

A súplica pela misericórdia divina não é apenas um pedido de clemência, mas também uma admissão de nossa vulnerabilidade. É reconhecer que, apesar de todos os nossos esforços para controlar e prever, há forças maiores que escapam ao nosso entendimento e alcance. É nesse espaço de desconhecimento que a fé entra, não como uma resposta definitiva, mas como um farol que nos guia através da tempestade da incerteza.

 

A certeza da incerteza certa nos ensina a valorizar o presente, pois é tudo o que realmente temos. Nos lembra que, apesar das nossas projeções e planos, o futuro é um mistério que não podemos desvendar completamente. E, assim, aprendemos a viver com uma dose saudável de humildade, aceitando que nem todas as perguntas têm respostas e que nem todas as respostas são certas.

 

"Que Deus tenha misericórdia de minha alma!" é, portanto, um grito de esperança no meio da tempestade da incerteza. É uma declaração de fé na misericórdia divina, que nos sustenta mesmo quando tudo ao nosso redor parece estar desmoronando. É um lembrete de que, apesar de todas as nossas dúvidas e medos, há uma força maior que nos ama e cuida de nós, mesmo quando não podemos ver ou entender o que está além do horizonte da nossa compreensão.

 

Em última análise, a certeza da incerteza certa nos ensina a confiar, a aceitar e a amar a vida em todas as suas manifestações, sabendo que, no final, a misericórdia divina é a única certeza que realmente importa.


Quando percebemos que somos únicos dentro de um juízo de valores deste mundo, entendemos que nem a pessoa mais brilhante do mundo, nos poderá suprir a necessidade de estarmos nós em nós mesmos!

 

O tema, que me é proposto por mim mesmo, nos convida a refletir sobre a unicidade de cada indivíduo e a importância de reconhecermos nosso valor intrínseco, independentemente das opiniões e conquistas alheias. A percepção de que somos únicos dentro de um juízo de valores deste mundo é um despertar para a autoconsciência e para a compreensão de que, embora possamos buscar inspiração e aprendizado nos outros, a nossa essência e a nossa jornada são exclusivamente nossas.

 

A afirmação de que "nem a pessoa mais brilhante do mundo, nos poderá suprir a necessidade de estarmos nós em nós mesmos" é uma poderosa declaração sobre a autonomia e a autoestima. Ela nos lembra que, por mais admiráveis que sejam os feitos e as qualidades de outras pessoas, eles não podem substituir a nossa própria busca pela realização pessoal e pelo autoconhecimento. Cada um de nós é um ser único, com experiências, sonhos e capacidades que são exclusivamente nossos.

 

A sociedade moderna muitas vezes nos incentiva a buscar validação externa, a comparar nossas vidas com as dos outros, especialmente através das redes sociais. No entanto, essa busca constante pela aprovação alheia pode levar a uma perda de identidade e a uma dependência emocional prejudicial. Quando nos damos conta de que somos únicos, começamos a valorizar nossa individualidade e a buscar a felicidade e a satisfação dentro de nós mesmos, em vez de depender da opinião dos outros.

 

A necessidade de estarmos "nós em nós mesmos" é uma chamada para a autenticidade. Significa aceitar quem somos, com nossas virtudes e defeitos, e trabalhar para nos tornarmos a melhor versão de nós mesmos. Isso não quer dizer que devemos nos isolar ou rejeitar o apoio e a companhia dos outros. Pelo contrário, relacionamentos saudáveis e enriquecedores são essenciais para o nosso crescimento pessoal. Mas eles devem ser baseados no respeito mútuo e na aceitação, não na necessidade de sermos validados ou completados pelos outros.

 

Em resumo, a percepção de nossa unicidade é fundamental para o desenvolvimento de uma autoestima saudável e para a busca de uma vida plena e autêntica. Reconhecer que nem a pessoa mais brilhante do mundo pode suprir a nossa necessidade de estarmos em nós mesmos é um passo crucial para alcançar a verdadeira felicidade e realizar nosso potencial único.

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Entre o Trânsito e o Coração: Reflexões de um Canceriano Cansado (mas Resiliente) Hoje, enquanto o trânsito paulistano se arrastava lá for...